Existem dois meios de identificação na internet: os e-mails e endereço de IP. Os e-mails são utilizados em varias funções e servem para validar cadastros, por exemplo. Porém, com o aumento de serviços de e-mails gratuitos, se tornou muito fácil a falsificação dos mesmos. Os endereços de IP, responsáveis pela identificação das maquinas, são a base da comunicação online. Porém, hoje em dia, existe uma pratica chamada spoofing IP, que permite usurpar o IP para que o mesmo se passe por outro computador. Quando os e-mails ou IP são falsificados, o anonimato é possibilitado.
Hoje, o anonimato é parcial, já que toda conexão deixa traços, como os cookies, que são pequenos arquivos inseridos no computador que contém informações de cada site visitado pelo internauta. Além disso, existem formulários de identificação preenchidos que são revendidos para fins comerciais, o que prova que o anonimato é incompleto.
Entretanto, o anonimato parcial já é o suficiente para a criação de problemas e desenvolvimento dos crimes cibernéticos. Como já foi comentado nesse blog, a troca de IPs dificulta o trabalho da polícia, e o anonimato básico já é o suficiente para que muitas pessoas sejam enganadas.
Por esse motivo, países como a China estão procurando reduzir o anonimato online. Para isso, o governo propôs novas regras, como a utilização de nomes reais para a utilização da rede. Segundo o CEO do Google, em breve o anonimato não existirá mais. Isso acontecerá por causa dos crimes, como pedofilia. Para ele, o anonimato é perigoso, e é necessário um programa de identificação criado pelo governo.
O anonimato é uma ferramenta perigosa e não deve ser utilizada. Não se relacione com perfis anônimos - Não corra riscos desnecessários.
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